5 erros que sua empresa NÃO pode cometer no Facebook

Em janeiro de 2019, o Facebook anunciou números surpreendentes: 8 em cada 10 brasileiros estavam conectados na rede social. Além disso, 99 milhões de pessoas eram usuárias ativas mensais no Brasil.

A pergunta é: será que sua empresa tem aproveitado todo este potencial?

Entre várias estratégias, há algumas falhas que devem ser evitadas no Facebook. Confira a seguir os cinco principais erros que te impedem de alcançar seus públicos nessa rede social.

1 – Só anunciar promoções

Ou melhor: não promover conteúdo.

Sim, é tentador, eu sei que você quer divulgar seu produto ou serviço o máximo que puder. Entretanto, esta não é a melhor estratégia para gerar resultados.

Seu consumidor passa por várias fases ANTES e DEPOIS da compra. O mínimo que se espera é que sua empresa busque influenciar as escolhas do consumidor em todos os momentos. Ou seja, não apenas na hora de escolher o preço.

A grosso modo, seu cliente passa por 3 fases antes de efetuar uma compra:

1.    Atenção;
2.    Consideração;
3.    Decisão.

E estima-se que antes de entrar em contato com a empresa, os clientes têm 60% da decisão de compra já feita. Portanto, pergunto: como sua empresa tem influenciado o processo de compra?

Equilibrar suas publicações com conteúdo relevante, que envolva e eduque o seu público, aumenta sua autoridade no assunto. Além disso, ajuda a sanar dúvidas dos consumidores, aumenta a oportunidade de ditar boas práticas e otimiza seu relacionamento. Ou seja: ter um conteúdo planejado para cada fase é mais eficaz que apenas anunciar seu produto ou serviço.

Conteúdo pode ser divulgado em diversos formatos, e isto é uma vantagem. Além dos tradicionais textos, fotos e vídeos, sua empresa pode criar um blog para divulgar suas postagens no Facebook.

Exemplos de formatos:

•         Artigos de blog
•         Vídeos
•         Infográficos
•         Whitepapers
•         Ebooks
•         Animações
•         Podcasts
•         Newsletters

2 – Confundir perfil com página

Muitas pessoas não entendem as reais diferenças entre uma página pessoal e uma fan page. Se sua empresa ainda não tem uma página no Facebook, é hora de criar.

Fan pages têm características propícias aos negócios, e sua empresa pode:

• Investir em anúncios (e alcançar pessoas que não te seguem ainda);

• Ter relatórios de quantas pessoas visualizaram, clicaram, curtiram, se engajaram com suas publicações;
• Ter informações demográficas e comportamentais dos seus seguidores, como hora que estão online, gênero e cidades;
• Oferecer endereço e informações de contato de fácil acesso

Entretanto, cuidado com informações incompletas na página!

É inadmissível perder um cliente porque ele simplesmente não achou o endereço da sua empresa ou um simples telefone.

Além disso, tome sempre cuidado se sua página está classificada na categoria correta do seu negócio. Também se atente se sua logo está atualizada e se sua descrição está bem feita.

3 – Não ter um calendário editorial

Quais são as datas importantes do seu setor? O que postar hoje? Esta semana terá mais publicações que a próxima?

Erros banais podem ser facilmente evitados com um calendário editorial. Planejar minunciosamente as datas do seu conteúdo te ajudam a otimizar o alcance das publicações. Além disso, evita muitas publicações em um dia e poucas em outro. Também te ajuda a ficar alerta sobre datas importantes e se programar com antecedência.

Um calendário editorial bem elaborado e equilibrado te auxilia também na análise dos resultados. Com os relatórios de desempenho da sua rede social, você consegue facilmente identificar o que deu certo e o que pode ser evitado. Com tanta informação disponível, é um erro gigante não ter um calendário e planejamento editorial.

O calendário editorial também é importante para que sua página não fique abandonada. Pior que perder uma venda, é seu cliente pensar que você não existe mais.

4 – Não impulsionar as postagens

Foi-se a época que todos os seguidores viam suas postagens. Hoje, o alcance orgânico das publicações do Facebook é muito pequeno.

Há quem diga que é para “ganhar mais dinheiro” que fazem isto. Mas o Facebook se defende justificando que o número de publicações aumentou. Então, para uma melhor experiência dos usuários, sem spam e tudo mais, definiu reduzir o alcance orgânico. 

Uma das vantagens de impulsionar as publicações é que você pode direcionar o conteúdo para um público segmentado, através de seus interesses. Além disto, você pode escolher se prefere que a publicação seja vista apenas por pessoas que já curtem suas páginas, amigos destas pessoas, ou um novo público, mapeado através de interesses.

Com isso, seu investimento é otimizado. Mais que isso, sua empresa não corre o risco de “tentar vender carne para vegetarianos”.

5 – Se apegar às métricas erradas

Uma coisa é óbvia: número de curtidas não é o mesmo que número de vendas. Portanto, é importante saber e determinar o que se espera de cada publicação.

Nem tudo são likes no Facebook. Cada postagem deve ter um objetivo. E para cada objetivo, há uma métrica.

Por exemplo, se sua intenção com uma postagem é ampliar o alcance da sua marca, compartilhamentos seria uma excelente métrica a se analisar. Entretanto, se o objetivo é levar os visitantes ao seu site, a métrica ideal seria o número de cliques e não necessariamente de curtidas.

Para provar, se imagine na seguinte situação: sua empresa postou uma imagem bonita, acompanhada de um link, cujo objetivo é direcionar pessoas ao seu site para convertê-las em leads ou efetuar uma venda. Quais dos seguintes resultados apresentam a situação mais interessante?

•         1000 curtidas e 10 cliques
•         10 curtidas e 1000 cliques

Novamente: nem tudo são likes no Facebook. É claro que a segunda opção, com o maior número de cliques, é a mais interessante. Portanto concluímos o seguinte: saiba quais métricas analisar e quais você deve estimular.

A seguir, algumas métricas que podemos extrair com o Facebook:

•         Reações (curtidas, amei, haha, uau, triste, grr);
•         Compartilhamentos;
•         Comentários;
•         Cliques;
•         Pessoas alcançadas / impressões;
•         Visualizações (vídeos);
•         Custo por clique (para postagens patrocinadas);
•         Dentre outros.

Quer saber mais sobre como o conteúdo pode auxiliar nos seus resultados? Leia o artigo: O conteúdo como aliado em campanhas B2B.

Autor

bowe